8.10.2016

O dinheiro é Público ou dos Contribuintes.? Éis uma questão?

Por Witer Brasil
29/03/2015

Certa vez, assistindo uma reportagem de TV americana, o repórter fazia referencia a um gasto que o governo havia feito com o dinheiro dos contribuintes para a compra de aviões.

O tom da mensagem me pareceu que havia certo respeito aos dólares gasto porque se tratava de dinheiro dos contribuintes.
Fazendo uma comparação com as reportagens que estamos acostumados  ver,  aqui no Brasil, traz uma conotação bem diferente, quando se diz que o dinheiro é público.

A gente vê e ouve o tempo todo parlamentares de todo o Brasil incluindo comunicadores da imprensa (grandes formadores de opinião) falando em dinheiro público. Fiquei então a imaginar. Aprendi que coisa pública é de uso comum das pessoas.

Assim passei a imaginar também, que tanto desrespeito ao dinheiro dos contribuintes e de acionistas de grandes empresas, onde o governo tem participação acionaria, se deve ao fato de acharem que é de uso comum dos partidos; de quem teve mais votos; que por isso tem mais direito a fazer como querem com o dinheiro dos contribuintes ou acionista etc.

Do meu ponto de vista, salvo esteja enganado, as contribuições poderiam ser consideradas públicas somente depois que passassem a ser transformadas em bens públicos, de uso comum do povo.
Dizer de uma forma ou de outra, recurso de nossa língua e cultura, faz diferença e influencia dando uma conotação equivocada.

Precisamos considerar que o nível de instrução de grande parte da população, incluindo parlamentares, ainda não tem, infelizmente, o discernimento apurado para entender que Dinheiro Público na verdade é dinheiro dos contribuintes, exigente de respeito para ser administrado.

6.25.2016

Você está consciente do seu ‘Círculo de Possibilidades’?


Por
Witer Brasil
Julho/2016



Ah!... Não fossem os limites para nossos desejos, nossos anseios e necessidades!... Como seria o mundo? Talvez as premiações pelos esforços desempenhados não tivessem mais valor. Talvez, as pessoas não teriam mais ambições ou desejo de conquistas. O mundo até poderia ser um tanto monótono, sem mérito e sem honra.

Todos nos estamos o tempo todo ameaçados por um grande numero de informações.
A nossa sociedade está ficando saturada de comunicação através da mídia e principalmente das redes sociais.
A força das comunicações e interesses promocionais das instituições financeiras e comercio dos bens de consumo estão cada vez mais convincentes,  as promoções imperdíveis, ofertas maravilhosas que nos despertam desejos às vezes incontroláveis; isso tudo é um poder que nos fascina e nos perverte. 

Somos o tempo todo, tomados por uma força de gravidade ao consumismo.
Essa abordagem vem tirando de nos, desprevenidos, o senso de limite do nosso circulo de possibilidades.
Ainda que, muitas vezes não tivemos educação nos alertando de tais situações, é possível que tenhamos herdado geneticamente o senso de limite do nosso ‘Circulo de Possibilidades’.
Se lembrarmos, com saudade, de nossos avos ou bisavós, é fácil entender como eles eram tão responsáveis e orgulhosos dos seus limites relacionados com as suas possibilidades.

O nosso ‘Circulo de Possibilidades’:
Esse é o conceito imaginário de um circulo que circunscreve sobre nos, definindo o nosso caráter e limitando os nossos desejos, anseios e necessidades.  Se ultrapassarmos esse limite, perderemos o controle.
Isso é uma bela, simples e eficiente metáfora programada para que possamos administrar o nosso comportamento a fim de termos uma vida tranquila, segura e com mente saudável.

É uma idéia simbólica, contribuição da Maçonaria onde o compasso do pedreiro circula sobre o maçom definindo o seu limite. Junto do compasso tem ainda o esquadro que simboliza a inteligência e propõe que o maçom terá que viver conforme um ângulo certo e na retidão de seus propósitos.

Quando o maçom deseja ampliar o tamanho de seu circulo, de seu caráter, de seus valores e de suas possibilidades, terá então que usar a inteligência simbolizada pelo esquadro.  Inclui então, o estudo da lógica, retórica, gramatica, fundamentos de economia e outras matérias que faz parte do elenco de propostas que o maçom precisa para ampliar o tamanho do circulo que o circunscreve.


Apesar de ser um conceito milenar, ele é ainda tão atual e necessário a qualquer pessoa, independente de ser maçom, para obtermos uma harmonia social e econômica de nossas individualidades nos dias de hoje.
Como está o seu circulo de possibilidades? Faça um exame de consciência, defina seus limites e fique dentro dele. Desse modo terá ajuda do Grande arquiteto do Universo. É assim, que os maçons convivem e acreditam. Embarque nessa e será bem sucedido.

5.09.2016

Poder Econômico não deve ser confundido com Abuso de poder Econômico

Muita gente define ‘Poder Econômico’ como se fosse ‘Abuso de Poder Econômico’.
Aqui vamos dar um enfoque diferente onde ‘Poder Econômico’ é fundamentado na evolução dos fatores de produção. 
Como já foi visto, os fatores de produção evoluem sempre.
Recursos humanos (RH) evoluem por desenvolverem pesquisas acumulando o conhecimento que dá poder aos recursos de capital (RK) para desenvolvimento de tecnologia.

A tecnologia facilita a atividade humana que gera mais poder para produzir bens, como exemplo, produtos de informática ou serviços como o poderoso‘Google’, promovendo o atendimento de necessidades humanas e o bem-estar social.

Quanto a recursos naturais (RN), eles necessitam de consciência e informações que quanto mais poder econômico maior será a chance de ter maior sustentabilidade.

Como exemplo, pode ser citada uma unidade produtora de madeira, numa grande área cujas arvores são todas inventariadas com emprego de tecnologia digital (informação).
Há controle de arvores extraídas com relação as que nascem.
Podem até, se achar necessário, aumentar o inventário de espécies extraindo menos do que as que estão nascendo.
Isso ocorre graças à eficiência e o poder da administração.

Infelizmente há muitas pequenas unidades produtoras com baixo nível de consciência e conhecimento (falta de poder) que exploram os recursos naturais de modo predatório.

Outro exemplo é um sistema econômico que dá aos pescadores da Noruega o poder de saber até que quantidade de toneladas de peixes pode ser extraída dos mares em um período.
Veja que o poder econômico está sempre relacionado com a informação. Pois dizem (dito popular) que: detém o poder aquele que detém a informação, e faz uso dela.

Desse ponto de vista, podemos dizer que: Quanto mais evoluídos forem os fatores de produção de um sistema econômico maior será o ‘Poder Econômico’

Abuso de Poder Econômico
Dentro de um sistema econômico pode surgir oportunidades, para uma unidade produtora obter vantagens de quem tem menos poder.
Desse modo podemos entender que abuso de poder econômico é a prática abusiva de um poder e não um conceito.
Exemplo:
- Bancos no Brasil debitam arbitrariamente e de modo constante, nas contas de clientes pequenas taxas.
- O governo pode fazer uso do poder que tem e criar leis que permite cobrar impostos abusivos

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Witer Brasil é consultor em Administração de Empresas com especialização em Marketing e Comunicação.  Como professor leciona Economia, Marketing e Estatística. witerbrasil@gmail.com Fone 31-9116.9123/31-3681.8844